(LÉVY, 1999,p15)
A teoria pedagógica tecnicista encarava a sociedade como um sistema harmônico e funcional assim a tecnologia educacional era apenas um meio que não questionava as finalidades. A partir dos anos 80 a tecnologia educacional passou a ser encarada como uma ferramenta de educação inovadora e contextualizada com as questões sociais. (LEITE, POCHO, et al., 2010).
O uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizado não se dá por simples substituição conforme afirma Pierre Lévy:
Que isto fique claro: a sucessão da oralidade, da escrita e da informática
como modos fundamentais de gestão social do conhecimento não se dá por
simples substituição, mas antes por complexificação e deslocamento de
centros de gravidade. (LÉVY,2010,p.10)
As mídias eletrônicas permitem abordar conteúdos com maior abrangência e fazer a ligação entre os mesmos de modo interdisciplinar. A consulta à informação é mais rápida,visto que pode ser realizada por mecanismos de busca ou pela navegação em hiperlinks.
O acompanhamento da evolução do aprendizado pode ser mensurado de modo quantitativo ou qualitativo por meio de banco de dados modelados com essa finalidade e algoritmos estatísticos.
Os dados armazenados podem ser analisados e gerar melhorias com maior tempestividade.
Lévy (1999,p.28) entende que a cibercultura é dependente da inteligência coletiva, e esta última favorece a aprendizagem cooperativa por meio de dispositivos informatizados que auxiliam a colaboração e a coordenação descentralizada (os “groupwares”) o que permite que pesquisadores e alunos troquem idéias, experiências sem limites geográficos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário