A tecnologia presente nos dias atuais define uma nova época onde as relações na sociedade da informação se dão através do uso dessas tecnologias. Os ambientes artificializados caracterizam esta nova sociedade trazendo variadas possibilidades de adquirir informação. Esta artificialidade não é novidade, pois o ser humano é culturalmente artificial, dependendo somente do imaginário da época.
A relação do homem com a técnica tem sido marcada pelo fascínio e pelo medo trazendo aspectos positivos e negativos, despertando posições favoráveis e contrárias que beiram o positivo e o apocalíptico dentro das sociedades e da época.
“A cibercultura nada mais é do que a cultura contemporânea em sua interface com as novas tecnologias de comunicação e informação, ela está ligada às diversas influencias que estas tecnologias exercem sobre as formas de sociabilidade contemporâneas, influenciando o trabalho, a educação, o lazer, o comércio, etc. Todas as áreas da cultura contemporânea estão sendo
reconfiguradas com a emergência da cibercultura” (LEMOS, 2003, p. 1).
Atualmente as relações que se estabelecem entre o pensamento, produção e técnica num contexto onde a desmaterialização é uma marca, pois os espaços já não são tão delimitados e o tempo já é dimensionado em intervalos cada vez menores nas trocas e construções. Assim o espaço físico sai perdendo a importância estabelecendo novas possibilidades, como as comunidades virtuais.
“De qualquer modo, o ciberespaço potencializa o surgimento de comunidades virtuais e de agregações eletrônicas em geral que estão delineadas em torno de interesses comuns, de traços de identificação, pois ele é capaz de aproximar, de conectar indivíduos que talvez nunca tivessem
oportunidade de se encontrar pessoalmente. Ambiente que ignora definitivamente a noção de tempo e espaço como barreiras” (CORRÊA, 2004, p. 3)
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